Muitas pessoas se perguntam qual a diferença entre um terapeuta e um psicólogo. Embora os termos sejam frequentemente usados como sinônimos, existem diferenças em termos de formação, prática e abordagens.
Por isso, continue lendo para entender melhor como cada um desses profissionais atua no cuidado da saúde física e mental.
Qual a diferença entre terapeuta e psicólogo?
De modo geral, a diferença primordial entre terapeuta e psicólogo está na formação.
Terapeuta é qualquer pessoa formada em áreas de assistência à saúde humana, incluindo técnicas terapêuticas, como a terapia holística, que abrange corpo, mente e espírito, sem exigência de graduação superior.
No Brasil, há 29 práticas terapêuticas reconhecidas, algumas oferecidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Embora não restritas aos profissionais de saúde, estes tendem a ter mais interesse nelas, pois algumas exigem conhecimentos técnicos.
Por outro lado, psicólogo é um profissional com bacharelado em Psicologia, que pode atuar em áreas como organizacional, hospitalar ou escolar.
Psicólogo x Psicoterapeuta
Quando atua na psicoterapia, o psicólogo também é chamado de terapeuta. Ele pode oferecer atendimento individual ou em grupo, incluindo casais e famílias.
Ele utiliza diferentes abordagens terapêuticas, como Terapia Existencial-Humanista, Terapia Positiva e Terapia Cognitivo-Comportamental.
O termo “terapia” é uma abreviação para psicoterapia, o nome correto desses tratamentos. Durante as sessões, os pacientes exploram seus problemas emocionais e dificuldades.
O objetivo é promover o autoconhecimento, identificar padrões comportamentais e alcançar mudanças desejadas na vida.
O acompanhamento psicológico também ajuda na estabilidade emocional para lidar com o estresse diário, proporcionando maior qualidade de vida.
Nesse sentido, a maior diferença entre um terapeuta e um psicólogo é que o terapeuta pode não ter uma graduação superior, ao o que um psicólogo sempre precisa ter concluído um curso superior em Psicologia.
Áreas de atuação do psicólogo
Os profissionais graduados em Psicologia podem se dedicar à pesquisa, ao ensino, ao trabalho com organizações e a uma variedade de outras áreas.
De acordo com a Resolução n.º 013/2007 do Conselho Federal de Psicologia (CFP), as especializações existentes neste campo incluem:
- Avaliação Psicológica;
- Neuropsicologia;
- Psicomotricidade;
- Psicologia Clínica;
- Psicologia de Trânsito;
- Psicologia do Esporte;
- Psicologia em Saúde;
- Psicologia Escolar/Educacional;
- Psicologia Hospitalar;
- Psicologia Jurídica;
- Psicologia Organizacional e do Trabalho;
- Psicopedagogia;
- Psicologia Social.
Áreas de atuação do terapeuta
Os terapeutas têm diversas especialidades e podem tratar problemas emocionais de várias formas, inclusive com toque físico em algumas práticas, como acupuntura e massoterapia.
Profissionais que as aplicam podem buscar certificados de qualificação na Associação Brasileira dos Terapeutas Holísticos (ABRATH).
As técnicas terapêuticas reconhecidas no país incluem acupuntura, massoterapia, aromaterapia, e outras que você verá abaixo:
- Apiterapia;
- Aromaterapia;
- Arteterapia;
- Ayurveda;
- Biodança;
- Bioenergética;
- Constelação familiar;
- Cromoterapia;
- Dança circular;
- Geoterapia;
- Hipnoterapia;
- Homeopatia;
- Imposição de mãos;
- Medicina antroposófica;
- Meditação;
- MTC/Acupuntura;
- Musicoterapia;
- Naturopatia;
- Osteopatia;
- Ozonioterapia;
- Plantas medicinais/fitoterapia;
- Quiropraxia;
- Reflexoterapia;
- Reiki;
- Shantala;
- Terapia Comunitária Integrativa;
- Terapia de florais;
- Termalismo/Crenoterapia;
- Yoga.
E o psiquiatra?
Um psiquiatra é um médico especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de transtornos mentais, emocionais e comportamentais.
Sua formação inclui a conclusão da faculdade de Medicina, seguida por uma residência médica em psiquiatria, geralmente com duração de quatro anos.
Durante a residência, os psiquiatras recebem treinamento em diversas áreas, como psicofarmacologia (uso de medicamentos psiquiátricos), psicoterapia, avaliação diagnóstica e tratamento de transtornos mentais.
Eles podem trabalhar em hospitais, clínicas, consultórios particulares ou instituições de saúde mental, e muitas vezes colaboram com outros profissionais de saúde, como psicólogos, assistentes sociais e terapeutas.
Isso para oferecer uma abordagem multidisciplinar no cuidado aos pacientes.